Durante o X Congresso AIAFA — Associação Internacional de Administradores de Frotas e de Mobilidade Brasil de Gestores de Frotas e de Mobilidade 2022, houve uma pauta muito interessante sobre responsabilidade ambiental, no qual foi apresentado as estratégias para frotas mais sustentáveis.
Dentre os palestrantes, tivemos Bruno Santos, Head Commercial Relationship Team da ALD Automotive, e também Rafael Hein, que é Fleet Manager, da Sanofi.
Ambos abordaram práticas que contribuem para a preservação do meio ambiente e como isso pode ser vantajoso para as frotas.
Antes de entrar no quesito responsabilidade ambiental, Bruno começou a apresentação do case explicando que a ALD se tornou referência global em terceirização e gestão de frota de veículos com soluções para mobilidade corporativa. A empresa tem a maior cobertura da América Latina, com presença direta em cinco países, com mais de 120 mil veículos sob sua gestão.
A empresa também tem forte participação no Brasil, com 36.500 veículos e uma nota de 8.5 como indicador de satisfação.
Outra empresa com responsabilidade ambiental é a Senofi, representada por Rafael Hein.
A Sanofi é a dona da Medley, que é uma das principais fabricantes do setor farmacêutico do Brasil e fabrica o Dorflex, dentre outros medicamentos. Ela está presente em 100 países, com mais de 100 anos de atuação no Brasil.
A organização decidiu combater as mudanças climáticas e perseguir a neutralidade de carbono em sua frota até 2030, optando pela redução dos indicadores. A empresa conta com uma frota de 1.312 veículos.
Ambos os representantes enumeraram tópicos com os quais suas frotas se atentam para manter o alto índice de qualidade.
Os eventos de sustentabilidade são excelentes formas de envolver os colaboradores e mostrar outras opções de transporte. Como, por exemplo: carro elétrico, bicicleta elétrica, patinete elétrico, trifoot, etc.
A Sanofi age fortemente nesse sentido, envolvendo seus colaboradores nas práticas sustentáveis para enfatizar a responsabilidade ambiental da empresa.
Bruno Santos realizou uma comparação, considerando 12 meses com uma quilometragem de 1.500 km por mês, de emissão de CO2 entre a gasolina e o etanol.
Durante esse período, um Nissan Versa 1.6 SV CVT utilizando etanol vai emitir 0 toneladas de CO2. Por outro lado, se a escolha for pela gasolina, a emissão será de 1,9 toneladas de CO2, um número considerável, que poderia ser reduzido apenas com a mudança de combustível.
Para compensar a emissão de 1 tonelada de CO2 na atmosfera, é necessário plantar 7 árvores. Com a mudança para o etanol, por ele ser um combustível mais limpo, diminuiria as exigências para o plantio – que têm se tornado uma responsabilidade ambiental de muitas empresas, mas que enfrenta muitas dificuldades e não resolve o problema por completo.
Os gestores precisam estudar se é interessante optar, em algumas operações, por etanol. Se isso não afetar a produtividade, os motoristas devem ser orientados a abastecer dessa forma. Em algumas situações, dependendo do tipo de veículo usado na frota, acaba sendo um ótimo custo-benefício.
No caso da Sanofi, a opção foi o compartilhamento de mais de 1.400 cartões de combustível que foram disponibilizados para colaboradores da empresa.
Uma das principais estratégias para frotas mais sustentáveis é o plantio de mudas de árvores. Segundo Bruno, o ALD Carbon Free já conseguiu compensar mais de 80.000,00 toneladas de CO2 com mais de 600 mil mudas plantadas.
Já na Senofi, a compensação foi de 15.400,6 toneladas com 110.885 mudas plantadas, ou seja, o número indica que foram plantadas 2,5 mudas por veículo.
Essa é uma ação que pode trazer benefícios também para a equipe de trabalho e o desenvolvimento de uma responsabilidade ambiental na empresa.
Outra ação bastante útil é o compartilhamento de veículos, já que, com essa prática, é possível tirar até 3 carros das ruas. O nível de poluição diminui porque os outros dois que seriam utilizados não são mais.
Isso também reduz os custos com a manutenção dos veículos e diminui a ociosidade.
O carro compartilhado elétrico é uma excelente opção e reduz drasticamente o custo por condutor. Para isso, é crucial que exista um mapeamento desses dados e que possibilite a medição com o condutor do veículo.
Um detalhe relevante é estudar se existem eletropostos próximo do local da empresa e se é viável. O interessante dos carros elétricos é que eles não emitem CO2 porque não realizam combustão.
Rafael Hein mostrou que a Sanofi tem a proposta de reduzir a frota de veículos e adotar o compartilhamento de carros elétricos. Porém, os custos são altos e dificultam essa adesão, mas nada que as parcerias não ajudem.
Na rotina de um gestor, acaba não sobrando tempo para investir em políticas e campanhas para educar os colaboradores quanto às melhores práticas sustentáveis.
Afinal, é necessário avaliar as multas recebidas, a situação das CNHs dos condutores, a manutenção dos veículos, as rotas, os serviços e muito mais.
Entretanto, a Frota 162 desenvolveu um sistema que centraliza todas as informações envolvendo multas e condutores e, de quebra, ainda permite economia financeira.
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